A realidade de segurança no Brasil exige das corporações investimentos vultuosos na implementação de sistemas físicos de segurança de áreas e instalações e percebe-se que a insegurança crescente no ambiente cibernético exige o planejamento continuado para fazer frente às demandas de novos investimentos em cyber segurança.
Classicamente a Contrainteligência divide-se em:
a) Segurança Orgânica, traduzida pelos conceitos clássicos de Segurança Patrimonial, que compreendem as medidas de proteção nos campos da segurança física de áreas e instalações; de pessoal; de documentos; e da tecnologia da informação, mais diretamente relacionados ao ambiente de cyber security.
b) Segurança Ativa, que compreende as medidas de: contraespionagem, contrasabotagem, desinformação e contrapropaganda.
As ações que marcam a Segurança Orgânica são: prevenção e obstrução; enquanto as ações que marcam a Segurança Ativa são: detecção e neutralização.
Ressalta-se que estes conceitos não se encerram em si mesmos e que são passíveis de serem aplicados ao ambiente corporativo das organizações privadas, pois segundo Prunckun (2019),
“…business counterintelligence concerns itself with protecting trade information … can involve units within commerce and industry that deal with issues as disparate as security, on one hand, and marketing, on the other.”
Haja vista o fator humano intrinsicamente afeto aos interesses institucionais e estratégicos de uma corporação, a SMARTCYBER, por conta de seu know how, assessora as organizações a mapear os riscos atinentes às vulnerabilidades provocadas por insiders e às ameaças interpostas por outsiders e, por conseguinte, apoia as organizações privadas ou públicas a proteger seus conhecimentos sensíveis.
Leitura recomendada:
Counterintelligence Theory and Practice, Prunckun, Hank. (Security and Professional Intelligence Education Series). Rowman & Littlefield Publishers, 2019.